Cuidando do seu sorriso
Quem pensa que cuidar da boca é somente manter os dentes livres de cáries se engana. O sorriso perfeito vai além de dentes brancos e alinhados. As doenças das gengivas estão em alta entre os brasileiros por falhas na prevenção. Falta de higiene correta e stress contribuem para o desenvolvimento de doenças na gengiva. Conhecidas como doenças periodontais, elas começam de forma silenciosa, mas são capazes de provocar a perda dos dentes se não forem tratadas, alerta o Periodontista Dr. Wilson Thadeu Canaan, que há 30 anos cuida de problemas gengivais.
“Trata-se de uma inflamação no periodonto, que é um conjunto de tecidos presente ao redor do dente e responsável pela sua fixação. Temos o periodonto de proteção (gengiva) e de sustentação do dente (osso e ligamentos que ligam a raiz do dente ao osso)”, explica o especialista Dr. Wilson Thadeu Canaan.
A placa bacteriana se forma diariamente por restos de alimentos e bactérias presentes na flora bucal e deve ser removida com o uso de fio dental e escovação. “Sem uma eficaz higienizacão, a placa bacteriana se deposita entre a gengiva e o dente, causando a gengivite, que é a inflamação na gengiva. A gengiva fica avermelhada e sangra ao escovar e passar o fio dental. Se o paciente não remove corretamente a placa bacteriana, o cálcio da saliva faz com que esta placa calcifique e vire tártaro”, avisa o especialista.
Como o tártaro adere entre a gengiva e o dente, só pode ser removido com a raspagem feita por um Periodontista. “Não adianta tentar remover o tártaro com escovação, bochechos, antibióticos ou com um simples jato de bicarbonato”, ADVERTE Dr. Canaan. Nesse caso, é necessário o tratamento periodontal, pois o tártaro e a placa bacteriana vão se posicionando entre a gengiva e o dente, destruindo as fibras ao redor do dente e destruindo o osso. Forma-se uma bolsa com pus entre a gengiva e o dente, caracterizando a Periodontite. O dente fica com mobilidade, o paciente fica com mau hálito e a gengiva sangra com mais freqüência”, informa. Mais de 90% dos casos de mau hálito (halitose) são oriundos de problemas bucais, acometendo mais comumente adultos e idosos. Porém a gengivite pode acontecer em qualquer faixa etária.
Sem placa bacteriana não acontece gengivite nem periodontite. Por tanto, a prevenção é o melhor remédio. O ideal é visitar um periodontista a cada seis meses, passar o fio dental após as refeições e escovar os dentes pelo menos cinco vezes ao dia com uma escova macia que deve ser trocada a cada 3 meses, recomenda o Dr. Wilson Canaan.
Quem usa prótese parcial ou aparelho ortodôntico deve ter cuidado em dobro, pois há muito mais acúmulo de placa bacteriana e restos de alimento. Nenhum sangramento na gengiva é normal. Sangramento gengival em mulheres grávidas não é normal e não é uma conseqüência das alterações hormonais ocorridas durante a gestação. Após o terceiro mês de gestação a gengiva da grávida precisa ser tratada, com a autorização do médico, é claro.
”As bactérias causadoras da periodontite podem migrar, causar uma bacteremia, indo até o coração e causando endocardite bacteriana” (inflamação no revestimento e válvulas cardíacas), alerta o Periodontista. Segundo ele, estudos internacionais já teriam comprovado que o cuidado com a periodontite previne o aparecimento de algumas doenças e facilita o controle de outras já existentes.
Pessoas com diabetes têm um risco 2.5 vezes maior do que pacientes não diabéticos de apresentar doença Periodontal. Como qualquer tipo de infecção, os problemas Periodontais podem dificultar o controle do diabetes; o paciente que não trata suas infecções bucais não consegue controlar o diabetes e vice versa. A presença de placa bacteriana e tártaro no diabético provoca uma inflamação gengival mais acentuada do que em um paciente não diabético; pacientes com controle de glicemia deficiente podem apresentar doenças mais severas na gengiva e haver perdas dentárias mais rápidas do que pessoas com bom controle glicêmico.
Elevados níveis de glicose no sangue alteram a evolução da gengivite e periodontite, devido a dificuldade e lentidão do organismo de reagir contra a inflamação gengival. A limpeza (Raspagem) de manutenção no diabético deve ser feita a cada 3 meses, adverte Dr. Canaan.
O hábito de fumar pode contribuir para a instalação e o agravamento da doença períodontal. Fatores físico químicos inerentes ao fumo alteram a flora bacteriana, elevando o número e desenvolvimento de bactérias, ocasionando uma maior virulência da placa bacteriana e conseqüente progressão da gengivite e Periodontite. O hábito de fumar acarreta ainda um retardo na reparação óssea após o tratamento, pois a nicotina causa vasoconstricção e conseqüente diminuição dos elementos de defesa do organismo no Periodonto, explica o especialista.
Os fumantes também devem redobrar os cuidados, pois a nicotina gruda no dente, e a região entre a gengiva e o dente fica mais áspera, aderindo mais placa bacteriana, aumentando o risco de causar o problema periodontal em 2,8 vezes. As consultas e avaliações periódicas no Periodontista devem ser freqüentes, no prazo máximo de 4 meses.
Hipertensos desde que estejam controlados, são tratados como pacientes normais, avisa o especialista.
Relação entre focos infecciosos presentes na boca podem comprometer de alguma maneira a saúde sistêmica e consequentemente o bem estar físico e emocional das pessoas. Relatos científicos indicam que pessoas com doença periodontal são 2 vezes mais suscetíveis a doenças cardíacas do que pessoas com gengiva saudável.
Portadores de Periodontite crônica moderada ou avançada possuem uma carga bacteriana maior na corrente sanguínea, podendo afetar a integridade da parede dos vasos sanguíneos, promovendo alterações no metabolismo como problemas cardiovasculares.
A perda óssea, causada pela Periodontite, pode levar a perda dos dentes. Pesquisa realizada nos EUA, mostrou que a incidência desse problema é maior entre as mulheres no período pós menopausa.
Após a menopausa, a mulher produz menos hormônio estrogênio e sua ausência associada a placa bacteriana e ao tártaro, aumenta o risco de perda óssea. Secura, queimação, alteração de paladar são algumas sensações percebidas nas mulheres na menopausa e após ela. Podem ocorrer, também, mudanças na cor da gengiva, que se torna mais pálida e sem brilho e diminuição da salivação.
A Osteoporose, que pode ocorrer após a menopausa, leva a uma diminuição da estrutura óssea, podendo agravar os casos de periodontite, causando uma maior perda óssea ao redor dos dentes.
De acordo com o periodontista, os dentes perdidos devido ao tártaro podem ser substituídos por implantes de titânio, desde que o paciente faça uma tomografia computadorizada para verificar se tem osso suficiente.
Stress, depressão e desequilíbrio emocional mudam os hábitos das pessoas. As pessoas que deveriam escovar os dentes de 5 a 6 vezes ao dia, passam a escovar somente uma ou duas vezes e raramente passam fio dental. Consequentemente, a placa bacteriana, que se forma todo dia, causará gengivite muito mais rapidamente. A manutenção deverá ser no máximo a cada 4 meses.
As Drogas causam Xerostomia, uma diminuição na salivação, aumentando a virulência e agressividade das bactérias no Periodonto, com uma perda óssea muito mais rápida, devendo fazer manutenção a cada 3 meses, alerta o Periodontista Dr. Wilson Thadeu Canaan.
As bactérias da gengivite e periodontite podem passar de uma pessoa para outra através do beijo. Porém para que as bactérias causem gengivite em pacientes que têm a gengiva sadia, depende da resistência do organismo, da higienização e de consultas periódicas em um Periodontista.
Uma queda na resistência do organismo associada a placa bacteriana, a doença periodontal poderá se manifestar, adverte o especialista.
Tecido de proteção (gengiva) e de sustentação do dente (osso e ligamento periodontal).
O periodontista tenta recuperar o dente, fazendo, além da raspagem, uma cirurgia periodontal. Porém, a gengiva pode retrair ao desinflamar, a raiz poderá ficar exposta e haver sensibilidade. São seqüelas do tratamento periodontal. Mas, se o tratamento não for feito, o paciente poderá perder o dente, diz o especialista que atende com hora marcada na Rua Oswaldo Cruz, 214, Boqueirão, Santos. Telefone: (13) 3223-1515.
Para marcar uma consulta com o periodontista Wilson Thadeu Canaan, favor entrar em contato:
Rua Oswaldo Cruz, 214 – Baixos
Boqueirão – Santos – São Paulo
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Fone: (13) 3223-1515
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